Meu pai
Francisco Cardoso de Bittencourt, meu pai.
Resgato hoje sua história de vida, meu alento.
Ano 1916, aos quatro dias de outubro
Nascia em Jaguaruna, mais um filho
Catarinense, de mãe Alice e pai Alfredo,
Incluindo manos Custódia, Carmelita e Hercílio.
Sua infância e sua adolescência foram humildes,
Com sacrifícios, porém, sem medo;
O mundo foi conquistando com talentos.
Cara bonita, muito alegre, sempre atento;
Apaixonado pela vida, bem humorado,
Responsável mecânico e enamorado
Desposou D. Apolônia e, já casados,
Originaram um time com 12 rebentos.
“Seu Chico”
assim o chamavam seus amigos
Onde, em Imbituba, na Cia Docas, trabalhavam.
Depois, em 1954, para Siderópolis transferido
Especializou-se em operador da Marion;
Bem ou mal - pois um acidente quase o matou,
Impossibilitando-o de completar sua aposentadoria.
Tantas boas e más lembranças! Impossível olvidar!
Trago na memória tudo o que ele nos dizia;
Era um homem correto, aconselhava:
“Não peça
emprestado o que não pode pagar”!
“Compre o que pode
e pague o que deve”!
Os bons valores, segui com seu exemplo;
Um talentoso “homem dos sete instrumentos,”
Reformava, construía, instalações fazia,
Tamanha era sua paixão, aos filhos ensinava.
Trabalhador
incansável teve vida breve:
Aos cinquenta e nove anos de idade
Deus
o levou, de repente; só o tempo
Pode
dizer por mim, esta “viagem”
Quanta tristeza deixou, quanta saudade!
Homenagem
de Janice de Bittencourt Pavan
Acróstico
a seu pai Francisco, que faleceu em 9 de agosto de 1976.
Um homem de valor que certamente deixou saudade. Foi embora cedo, sem que pudéssemos conhecê-lo. Uma pena...
ResponderExcluirLindo acróstico, popi mãe.
Bjo do popi filho.
Que cunhados sacanas, hein? Fazendo chifrinho no Seu Nélso... hehehe
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