Leia e apaixone-se!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

O voo das borboletas

 




A primavera chegou muito acanhada, como que cabisbaixa pela chuva e pelo frio. Assim mesmo há de haver o sol se exibindo por entre as cortinas do tempo, da vida, do mundo. E as borboletas sobrevoarão novamente os jardins onde fizeram sua metamorfose e aprenderam a alçar voos em busca de seu habitat ou de seus destinos.

 
Assim são os filhos, que ao atingirem a maioridade, buscam viver sua vida, adquirem a independência e longe dos pais criam sua trajetória de cidadão, assumem seus compromissos e constroem sua história com dignidade. 


Em meu coração, a princípio havia uma primavera morna por ver minha borboleta caçula alçar voo, mas hoje, mesmo que lá fora o tempo esteja úmido, cá dentro do meu ser há uma primavera florida, alegre, com muitas outras borboletas sobrevoando e ensaiando outras viagens.

 
Por que todo este texto poético?
Porque como mãe é assim que me sinto; vejo meus filhos buscarem seus ninhos e se firmando numa atmosfera de energia positiva, amorosa e, embora os tenha comparado às borboletas, suas asas são apenas da importância do sonhar, pois seus pés estão firmes no chão, certos de saberem que o melhor a fazer é galgar os degraus da Vida aos poucos, na medida do possível, nos seus limites financeiros e com a qualidade dos ensinamentos compreendidos na família, na escola e entre amigos.

 
Estou feliz, pois.
Cada borboleta já livre do casulo, voando com suas próprias asas.
Que Deus os proteja e dê a eles, as flores, o tempo bom, a boa chuva, frutos de seu fazer digno e que a cada vez que voltarem ao jardim antigo possam trazer o perfume de suas conquistas!
Deus os abençoe, meus queridos filhos!
Uma mãe romântica.
Texto de Janice de Bittencourt Pavan
Em 17/10/12.     

 

2 comentários:

  1. Lindo texto, popi mãe

    É verdade, as borboletas criaram asas e voaram mundo afora. Mas não se preocupe: elas sempre retornarão ao local onde cresceram, onde aprenderam a alçar vôo por conta própria, seja para compartilhar os frutos das suas conquistas, seja para matar a saudade dos tempos de casulo. ;)

    Beijo no coração.

    ResponderExcluir
  2. É...
    Que bom! Eu tenho certeza disso. Aliás , vocês já me têm dado a prova.
    Ao receber os filhos no nosso ninho é como rever o colorido das asas das borboletas.É nosso jardim do coração saltita com elas. Sniff!
    Mamy

    ResponderExcluir