O lançamento do livro “O Feijãozinho Falante” foi, sem dúvida, um encontro com a palavra e a inspiração! Um encontro de amizade, de companheirismo e apoio à leitura,quando familiares, amigos e colegas da literatura fizeram-se presentes para prestigiar mais uma vez o projeto, desfilando alegrias pela realização e pela certeza de que a amizade existe e salutar é o seu convívio.
Numa quarta feira, dia 21 de março de 2012, fica registrado no calendário, o nascimento de mais um filhinho literário e o agradecimento a todos que lá estiveram para prestigiar o fruto.
Uma gestação que começou há quatro anos,depois do lançamento do Livro “Paixão Mulher”.
Ao ler uma redação escrita por minha filhinha Larissa, cuja mensagem me emocionou e que me remeteu à vida moderna, atropelada, violentada pelo desamor, julguei oportuno escrever um conto que viesse reforçar a intenção de amor que havia no texto de minha filha.
Resolvi ser a própria personagem e plantei um feijãozinho, acompanhei-o, cuidando e desenhando o que ele tinha a me dar em imagem. Gostei, do que vi e do que escrevi.
Ao terminá-lo, julguei importante passar aos leitores o conto que ganhou feitura com mãos, mente e coração.
Mas... Era necessário consultar os meus gurus. Primeiro, o marido, os filhos, então, já crescidos, que aprovaram unanimemente... Depois uma profissional que tivesse o feeling do conhecimento em psicologia ou pedagogia. Recebi a vista de uma colega escritora e pedagoga Shelley Cecatto, a quem mostrei o projeto: ficou encantada. Procurei a Psicóloga e Escritora Onete Ramos Santiago que muito gentilmente me recebeu em sua casa e, pra minha surpresa, aprovou e prefaciou o livro. Recebi a visita de uma grande amiga, Marilza Goulart, profissional em Botânica, que me deu dicas e se emocionou com o tema.
Havia mergulhado noutro procedimento. Numa teimosia gostosa apeguei-me com um caderno de desenho, uma caixa de lápis de 12 cores, com lápis preto e borracha fui rabiscando, pesquisando movimentos, olhando em minhas próprias mãos, o próprio feijãozinho que se desenvolvia no algodão, na terra... Enfim, um verdadeiro aprendizado, ou melhor, um voltar às salas de aula quando, com os alunos, fazia desenhos no quadro, nos dias de comemoração ou de aulas de religião.
Precisei tomar aulas de informática para aperfeiçoar meus propósitos. Ana Lúcia Gil, minha professora de informática, ajudou-me neste processo.
Mas... O perfeccionismo me arranha e exige mais. Era necessário limpar os rabiscos que minha visão veterana não conseguia alcançar. Aventurei-me no adobe fhotoshop, ferramenta que limpa as imagens e no corew, com que pude conhecer mais um jeito bonito de alinhar as páginas. Foi longa a empreitada, mas valeu a pena porque aprendi que precisamos sempre aprender, que o mundo nos oferece ferramentas e temos o dever e o direito de fazermos uso delas, com ou sem sacrifício. Tempo e dinheiro. O tempo a gente tira; o dinheiro, a gente corre atrás. Não é fácil. Mas não é impossível.
Quando o boneco estava “pronto” enviei à gráfica Nova Letra, que me enviou uma cópia para apreciação. Mostrei à minha filha Larissa, outra profissional, design gráfico, que se admirou com o resultado da força tarefa e deu uma arte final à capa e à contracapa. Esta que aí está lindona! Maravilhosa! Amei. E sei que não há quem não o considere. Risos.
E assim nasceu “O Feijãozinho Falante”, com trinta ilustrações e trinta páginas de mensagem positiva, redentoras do amor, do cuidado, da valorização, do ser vivo e da importância de se fazer bem feito na trajetória do viver.
Espero que eu tenha conseguido passar a vocês, através da figura do feijãozinho, a mesma intenção de amor que colhi com o texto de minha filha Larissa Elena.
Outro personagem surgiu, o pai, meu marido Nelson, que ao observar o empenho da escritora durante a experiência, fazia uma observação sempre usando uma palavra com terminal “ante”. Resolvi colocá-lo no conto.
Contos que surgem de várias maneiras e tem muitas fontes.
“O Feijãozinho Falante” surgiu assim: com uma redação de uma menina que tinha um enorme amor no coração e de uma mãe, professora, atenta aos trabalhos da filha. E assim...
Deixo a você, caro amigo, leitor e colega da Literatura mais uma semente plantada. Que ela dê flores e frutos!
Alonguei-me, pois, é importante homenagear aqueles que contribuíram com o processo da edição. E deixar um abraço muito forte a você, leitor, personagem imprescindível na linda tarefa de ler, compreender e repassar a mensagem.
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